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15/08/2018

Os modelos servem como parâmetro para construção e detelhamento de suas movimentações operacionais de cada período.

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01/09/2025 - A Nova Era Tributária no Brasil: Impactos na Gestão Empresarial e no Custo de Vida
Nos últimos anos, o cenário tributário brasileiro foi marcado por um conjunto significativo de alterações legislativas que ampliaram a carga tributária sobre diferentes setores da economia. De alíquotas de PIS/Cofins sobre receitas financeiras à criação de impostos seletivos e à implementação do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), as mudanças vêm provocando forte repercussão tanto no planejamento estratégico das empresas quanto no poder de compra da população. O objetivo aqui é analisar e atentar no planejamento dos principais tributos recentemente alterados ou criados, destacando seus efeitos diretos sobre a gestão empresarial e os reflexos no aumento do custo de vida. Mudanças Tributárias Relevantes  Nos últimos anos, o Brasil experimentou uma série de alterações na sua matriz tributária, que se consolidam como as mais significativas desde a Constituição de 1988. As medidas abrangem tanto impostos indiretos, que impactam diretamente o consumo (como PIS, Cofins, ICMS, IPI e IVA), quanto impostos diretos, que recaem sobre renda e patrimônio (como IRPJ, CSLL, tributação de dividendos, fundos exclusivos e offshores). Essas mudanças revelam duas tendências claras: Reforço da arrecadação para equilibrar as contas públicas, diante do crescimento dos gastos do governo. Reestruturação do sistema em busca de maior alinhamento com padrões internacionais, sobretudo com a criação do IVA e o imposto mínimo global para multinacionais.   Detalhando: - Reoneração de combustíveis: PIS, Cofins e CIDE voltaram a incidir sobre gasolina, etanol, diesel e biodiesel. - Exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins: reduziu créditos tributários. - Tributação de apostas eletrônicas (bets): taxação de até 18% sobre receitas e 15% sobre prêmios. - Taxa das blusinhas e e-commerce: importações de até US$ 50 perderam isenção. - Imposto sobre painéis solares e veículos elétricos. - Tributação de fundos exclusivos e rendimentos de offshores.  - IRPJ e CSLL sobre benefícios fiscais e limite ao uso de Juros sobre Capital Próprio. - IVA estimado em até 28% e criação do imposto seletivo. - Imposto mínimo de 15% sobre multinacionais.   No entanto, a rapidez das alterações, somada à complexidade da legislação, gera insegurança jurídica e exige atualização constante por parte das empresas e cidadãos. As mudanças revelam uma tendência clara de reforço da arrecadação e busca por simplificação estrutural, mas geram insegurança jurídica, aumento de custos para empresas e maior repasse ao consumidor final.   Impactos na Gestão Empresarial As empresas se veem diante de um ambiente de negócios mais desafiador. O aumento da carga tributária e as limitações a mecanismos de planejamento fiscal reduziram margens de lucro e aumentaram a pressão sobre a gestão estratégica. Os principais impactos são: Financeiro e orçamentário: maior necessidade de previsão de caixa, ajustes de preços e renegociação de contratos. Contábil e fiscal: adaptação imediata a novas normas, com risco de penalidades por descumprimento. Tecnológico: investimento em sistemas de ERP e BI para controle em tempo real de tributos e simulação de cenários. Competitividade: empresas que conseguem absorver os impactos com inovação e eficiência ganham vantagem, enquanto outras podem perder espaço no mercado.   As mudanças trouxeram novos desafios para as organizações: - Gestão financeira mais complexa: aumento de custos operacionais e necessidade de controle orçamentário. - Planejamento tributário restrito: redução de estratégias de otimização legal de carga tributária. - Necessidade de compliance tributário: maior investimento em sistemas e governança fiscal. - Repercussões setoriais distintas: energia, combustíveis, tecnologia e e-commerce foram especialmente impactados. - Competitividade internacional: exigência de revisão de estruturas globais de operação. A gestão empresarial passa a demandar mais resiliência, inovação e inteligência tributária, tornando a controladoria peça-chave da sobrevivência e competitividade. Assim, a gestão empresarial passa a depender cada vez mais de controladoria robusta, inteligência tributária e governança de riscos.   Impactos no Custo de Vida Para a população, as mudanças tributárias têm efeitos imediatos e perceptíveis. O aumento nos preços de combustíveis, energia, transporte e bens de consumo importados gera pressões inflacionárias que reduzem o poder de compra, especialmente das famílias de menor renda. Além disso: O e-commerce deixou de ser uma alternativa de acesso a produtos baratos, encarecendo itens de uso cotidiano. A transição energética foi dificultada com a tributação sobre painéis solares e veículos elétricos, o que posterga a redução de custos com energia limpa. O IVA elevado, ainda que simplifique o sistema, traz o risco de repasse generalizado de custos, atingindo serviços básicos e aumentando o peso no orçamento familiar.   Demonstrando: - Combustíveis mais caros: impacto direto em transporte e inflação. - Energia e sustentabilidade: encarecimento de painéis solares e veículos elétricos. - E-commerce: produtos importados baratos ficaram menos acessíveis. - Apostas eletrônicas: tributação afeta prêmios e mercado. - IVA: possível repasse de alíquotas elevadas para preços finais. O aumento da carga tributária pressiona diretamente o orçamento familiar, diminui o poder de compra e pode ampliar desigualdades sociais Em síntese, as mudanças tributárias não apenas aumentam a carga sobre empresas, mas também influenciam diretamente a qualidade de vida da sociedade, exigindo políticas compensatórias para mitigar os efeitos regressivos.   Considerações O novo ciclo de elevação e criação de tributos no Brasil coloca empresas e cidadãos diante de um ambiente de maior complexidade e custos. Para as empresas, a consequência imediata é a necessidade de investir em planejamento tributário estratégico, tecnologia de gestão e eficiência operacional. Para os consumidores, os efeitos aparecem no aumento do custo de vida, reduzindo a margem de consumo e pressionando salários.Se por um lado as medidas fortalecem a arrecadação e buscam alinhar o país a padrões internacionais, por outro exigem maior responsabilidade fiscal das empresas e resiliência da sociedade diante de um cenário de carga tributária crescente. Referências Senado Federal. Texto para Discussão 348 – Impactos Tributários das MPs de 2023. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td348 Gazeta do Povo. Lista de impostos criados e elevados pelo governo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/lista-impostos-governo-lula-criou-elevou/ Clube dos Poupadores. Impostos criados e aumentados no governo atual. Disponível em: https://clubedospoupadores.com/impostos/lula3.html CNN Brasil. Taxação de 18% sobre bets vale a partir de outubro. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/taxacao-de-18-sobre-bets-vale-a-partir-de-outubro/ Brasil Paralelo. Aumento de impostos no governo atual. Disponível em: https://www.brasilparalelo.com.br/noticias/durante-o-governo-lula-houve-um-aumento-de-impostos-a-cada-37-dias Anderson Souza Oficial. Alterações tributárias 2025. Disponível em: https://andersonsouzaoficial.com.br/alteracoes-tributarias-2025/
17/08/2025 - Quanto Vale o Seu Produto? A Arte de Precificar em Tempos de Incerteza
Por que algumas empresas prosperam em tempos de crise enquanto outras fecham as portas? A resposta, muitas vezes, está em algo que parece simples, mas que exige rigor: a forma como precificam seus produtos e serviços. O preço de venda traduz escolhas, revela a maturidade da gestão e reflete o quanto a empresa conhece seu próprio negócio. Mais do que cobrir custos, precificar é transformar números em estratégia, é alinhar eficiência interna com percepção de valor externa. É nesse equilíbrio que se define o futuro das organizações.   “Controlar os custos é disciplina, precificar com estratégia é sabedoria, mas entregar valor é o verdadeiro poder.” A Importância do Preço de Venda A formação do preço de venda é um dos fatores mais relevantes para a sustentabilidade e o crescimento das empresas. Muitos empresários, entretanto, ainda delegam esse processo ao mercado, ao governo ou simplesmente à concorrência, estabelecendo valores por dedução e sem considerar adequadamente seus custos e despesas. Embora variáveis externas sejam importantes, a não avaliação dos componentes do preço impede que a empresa saiba se realmente está obtendo resultados positivos. Assim, torna-se essencial calcular corretamente os custos e despesas para fundamentar a precificação. Principais Finalidades do Cálculo do Preço de Venda 1. Manter-se competitivo: analisar preços praticados no mercado e avaliar a capacidade de competir de forma sustentável. 2. Cobrir custos e despesas: o preço precisa custear todos os elementos da operação, inclusive fixos e administrativos. 3. Gerar lucro: garantir margens que assegurem a rentabilidade do negócio. 4. Possibilitar o crescimento: permitir reinvestimento e sustentabilidade a longo prazo. Conceitos Fundamentais - Gastos: sacrifício financeiro para obter produtos ou serviços (ex.: matéria-prima, salários). - Custos: gastos relativos à produção de bens ou serviços. - Despesas: gastos que viabilizam a receita (ex.: comissões, aluguel). - Desembolso: pagamento efetivo da aquisição de bens ou serviços. - Investimentos: gastos com expectativa de benefício futuro (ex.: estoques, máquinas). Custos Fixos e Variáveis - Fixos: independem do volume de vendas (ex.: aluguel, salários). - Variáveis: ligados diretamente às receitas (ex.: mercadorias vendidas, impostos). - Classificação: despesas podem ser alocadas conforme a área e sua variação em relação às vendas. Panorama Atual das Empresas Brasileiras (Agosto/2025) a)     Confiança da Indústria (ICEI/CNI): 46,1 pontos (abaixo da linha de 50, pessimismo). PMI Industrial (S&P Global): 48,2 em julho/2025 (contração). b)     Inadimplência PJ no Crédito Livre (BCB): 3,1% em julho/2025. c)     Recuperações Judiciais: abril/2025 registrou 167 pedidos (80% de MPEs). d)     Mercado de Capitais: Ibovespa +15,4% no 1º semestre de 2025. e)     Selic: mantida em 15% a.a. em julho/2025. f)      IGP-M/FGV: -0,77% em julho/2025; -1,70% no acumulado do ano. Considerações A correta formação do preço de venda não é apenas uma técnica contábil, mas uma estratégia de sobrevivência diante de um cenário econômico desafiador. Empresas que negligenciam a análise de custos, margens e valor percebido podem comprometer sua sustentabilidade. No contexto atual do Brasil — com confiança empresarial enfraquecida, juros elevados e aumento de recuperações judiciais — a gestão de preços se torna ainda mais crítica. Ao mesmo tempo, setores bem posicionados conseguem aproveitar a valorização do mercado de capitais, mostrando que o equilíbrio entre custo, preço e valor percebido é a chave para a perenidade. Referências Bibliográficas PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade de custos: Teoria, Prática, Integração com Sistemas de Informações (ERP). São Paulo: Cengage Learning, 2015. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2010. DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2010. CNI – Confederação Nacional da Indústria. ICEI – Índice de Confiança do Empresário Industrial. Agosto/2025. S&P Global. PMI Brasil. Julho/2025. Banco Central do Brasil. Indicadores de Crédito. Julho/2025. Serasa Experian. Indicadores de Recuperação Judicial. Abril/2025. B3. Boletim de Mercado de Capitais. Junho/2025. FGV/IBRE. Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Julho/2025.
04/08/2025 - Quem Controla os Dados, controla o Futuro: Lições de Gestão Contábil e Financeira
A Contabilidade Societária como Pilar da Transparência Empresarial A Contabilidade Societária é o ramo da contabilidade dedicado ao registro, controle e demonstração das operações das sociedades empresariais. Seu fundamento legal repousa na Lei nº 6.404/76 (Lei das S/A).Complementada pelos Pronunciamentos Técnicos do CPC, pelas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e por obrigações acessórias como a escrituração digital (SPED Contábil). Entre as demonstrações contábeis obrigatórias, destacam-se: Balanço Patrimonial (BP);Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); Demonstração do Valor Adicionado (DVA); e Notas Explicativas. Lançamentos Contábeis e a Lógica do Resultado O domínio técnico de lançamentos contábeis, como: Receita: Débito em Clientes / Crédito em Receita; Provisões: Débito em Despesas / Crédito em Provisões; é essencial para gerar informações fidedignas. O resultado contábil (lucro ou prejuízo) surge da diferença entre receitas, custos e despesas, sendo base para o lucro fiscal, com os devidos ajustes conforme a legislação tributária vigente (LALUR e Regimes Tributários). Cenário Econômico de 2025 e Implicações Contábeis O 1º trimestre de 2025 indicou crescimento de 1,4% no PIB, com a inflação acumulada em 5,67% e a Taxa Selic em 15%. Esses dados impactam diretamente os registros contábeis, exigindo reavaliação de ativos, passivos e investimentos. Fontes: IBGE, Banco Central, Boletim Focus, FGV/IBRE, IPEA (2025). Gestão Financeira como Alicerce da Decisão Estratégica A gestão financeira é planejamento, análise de viabilidade, e inteligência econômica. Em um ambiente onde o PIX movimenta mais de R$ 1 trilhão/mês, dominar finanças é dominar o futuro. Atividades-chave incluem: controle de caixa e orçamento, administração de recebíveis, análise de indicadores de liquidez, rentabilidade e endividamento e decisões de investimento baseadas em VPL, TIR e Payback. Desafios e Boas Práticas no Brasil Atual Principais gargalos: falta de planejamento financeiro, mistura de contas pessoais e empresariais, decisões sem apoio em dados. Boas práticas: renegociação de prazos, avaliação de investimentos com VPL/TIR, revisão de custos e formação de preços com base em dados de mercado. Educação Financeira e Autonomia Gerencial “Quem entende de dinheiro, decide melhor.” A educação financeira é a base para o protagonismo pessoal e profissional. Em especializações e MBAs, o convite é à ação: desenvolver um olhar crítico, analítico e orientado a dados. Considerações A Contabilidade Societária e a Gestão Financeira são instrumentos de fortalecimento institucional e estratégico. Com as transformações regulatórias, digitais e econômicas em curso, exigem atualização constante, responsabilidade técnica e visão ampliada dos negócios. Referências: - BRASIL. Lei nº 6.404/76 – Dispõe sobre as Sociedades por Ações. - CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Normas Brasileiras de Contabilidade. - CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. - FGV/IBRE. Boletim Econômico de 2025. - IPEA. Carta de Conjuntura 2025. - CERBASI, Gustavo. Casais inteligentes enriquecem juntos. Sextante, 2022. - KIYOSAKI, Robert. Pai Rico, Pai Pobre. Alta Books, 2020.- https://br.freepik.com/vetores-gratis
19/07/2025 - Mude a Mentalidade, Engaje a Equipe: De Sonhador a Realizador
A transição de empregado para empreendedor exige uma profunda mudança de mentalidade e grande capacidade de adaptação. Não se trata apenas de adquirir novos conhecimentos técnicos, mas também desenvolver noções administrativas essenciais para a gestão eficaz e sustentável do negócio. A diferença entre aqueles que apenas sonham e os que realmente realizam seus objetivos está profundamente ligada à maneira como encaram os desafios durante a jornada. “O que separa os que sonham dos que realizam é a mentalidade com que enfrentam a jornada.”Mentalidade, Adaptabilidade e Aprendizagem ContínuaSegundo Argyris (1991), ambientes que promovem a aprendizagem profunda são aqueles que valorizam o erro como uma oportunidade significativa para insights e melhorias. Essa abordagem facilita a criação de uma cultura organizacional resiliente, fundamental para enfrentar incertezas do mercado e desafios constantes. Ferramentas estruturadas como o ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Checar, Agir) e técnicas de retrospectivas ágeis têm se mostrado eficientes para promover uma mentalidade orientada à experimentação, reduzindo o estigma do erro e fortalecendo a resiliência. Empresas que adotam essas metodologias frequentemente observam melhorias significativas em eficiência operacional e inovação (Sutherland & Schwaber, 2020). Indicadores recentes destacam que 82% dos empreendedores de sucesso apontam a adaptabilidade como a habilidade mais crítica para a sustentabilidade dos negócios (Global Entrepreneurship Monitor, 2024). Além disso, 75% das startups bem-sucedidas afirmam utilizar práticas ágeis e ciclos iterativos como parte integrante de sua estratégia operacional (State of Agile Report, 2024).A Importância da Resiliência e do PropósitoNo contexto empreendedor, a mentalidade é claramente orientada para soluções em vez de focar nos problemas. Desenvolver resiliência significa entender que adversidades são etapas naturais do processo. O propósito, por outro lado, conecta diretamente os objetivos pessoais e profissionais, garantindo motivação constante e clareza estratégica nas decisões de negócio. Empreendedores com alto nível de propósito apresentam um aumento de até 60% em produtividade e satisfação pessoal, refletindo diretamente na saúde e crescimento do negócio (Gallup, 2023).Considerações: Viva Melhor com Propósito e GratidãoIncorporar práticas diárias de gratidão e cultivar uma mentalidade positiva podem transformar significativamente a rotina, aumentando autoestima e sensação de realização pessoal. Estudos recentes revelam que a gratidão diária melhora a saúde mental e emocional, reduzindo em até 28% os sintomas de estresse e ansiedade (Harvard Health Publishing, 2023). Mentores, grupos de pares e comunidades empresariais são fundamentais para oferecer feedback construtivo e modelar comportamentos eficazes. Programas estruturados como coaching e masterminds aceleram o desenvolvimento ao introduzir perspectivas diversificadas, desafiando padrões mentais estabelecidos e estimulando a inovação contínua (Whitmore, 2019).Referências Argyris, C. (1991). Teaching Smart People How to Learn. Harvard Business Review.Gallup (2023). The State of the Global Workplace Report 2023. Gallup Press.Global Entrepreneurship Monitor (2024). Global Report 2023/2024.Harvard Health Publishing (2023). Giving Thanks Can Make You Happier. Harvard Medical School.State of Agile Report (2024). 16th Annual State of Agile Report. Digital.ai.Sutherland, J., & Schwaber, K. (2020). Scrum Guide: The Definitive Guide to Scrum. Scrum.org.Whitmore, J. (2019). Coaching for Performance: The Principles and Practice of Coaching and Leadership. Nicholas Brealey Publishing.DAL PIVA, A R
08/07/2025 - Parte IV – Crenças Limitantes que Você Nem Percebe: Redefinindo o Aprendizado e o Protagonismo Pessoal
Vivemos uma era em que a capacidade de adaptação e o aprendizado contínuo são diferenciais competitivos. No entanto, muitas pessoas ainda carregam crenças limitantes invisíveis que sabotam seu crescimento. Essas crenças se manifestam em frases como: “Não sou bom com números”, “Nunca fui criativo”, “Não nasci para liderar” — expressões internalizadas que reduzem o potencial de ação. 1. Aprender a Aprender: Redefinindo o Significado de Aprendizado Um dos caminhos mais poderosos para romper essas barreiras é mudar o entendimento sobre o que significa aprender. Não se trata apenas de adquirir conhecimento formal, mas de desenvolver autonomia na busca por saberes, mesmo sem incentivos externos. Essa capacidade está diretamente ligada à mentalidade de crescimento descrita por Carol Dweck (2006), e pode ser impulsionada pela ideia de que você é o seu próprio estímulo.Segundo dados da McKinsey & Company (2023), 41% das empresas globais já consideram as soft skills — como a capacidade de aprender de forma autônoma — mais importantes do que habilidades técnicas tradicionais. “Talento é o ponto de partida. A mentalidade é o caminho.”   2. Locus de Controle e Protagonismo Pessoal A teoria do Locus de Controle, de Rotter (1966), traz uma distinção essencial: pessoas com Locus interno acreditam que seus resultados dependem de suas ações, enquanto aquelas com Locus externo sentem-se reféns de fatores externos. Para desenvolver um Locus interno, três estratégias são recomendadas: 1.      Estabeleça metas claras e realistas; 2.      Acompanhe seu progresso constantemente; 3.      Reflita sobre lições aprendidas a partir dos erros. Uma pesquisa da Gallup (2024) mostrou que colaboradores com senso de protagonismo têm 23% mais engajamento no trabalho, gerando equipes mais resiliente e produtivas.  3. Superar o Medo de Errar: Rumo à Autonomia O medo de errar é um dos maiores inimigos da inovação pessoal. No entanto, quando se entende que o erro faz parte do processo de aprendizagem, ele deixa de ser uma ameaça para se tornar um instrumento de crescimento. Um estudo publicado na Harvard Business Review (2023) destaca que líderes que criam ambientes seguros para experimentação têm 30% mais chance de desenvolver equipes de alta performance. 4. Soft Skills: Desenvolvimento Contínuo e Equilíbrio Emocional Superar crenças limitantes permite também o aprimoramento das soft skills — habilidades como empatia, comunicação, resiliência e inteligência emocional. Essas competências são hoje consideradas indispensáveis tanto para a vida pessoal quanto para o ambiente organizacional. Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial (2025), as cinco habilidades mais demandadas até 2027 serão: a)     Pensamento analítico; b)     Aprendizado ativo; c)     Resiliência; d)     Inteligência emocional; e)     Curiosidade e atitude proativa. Considerações A mente pode ser nossa maior aliada ou nossa maior prisão. Romper com padrões de pensamento limitantes exige coragem, disciplina e autoconhecimento. Ao redefinir o que é aprender, assumir a autoria da própria trajetória e aceitar o erro como parte do caminho, abre-se espaço para uma vida mais leve, autônoma e produtiva.Dal Piva, A R
29/06/2025 - Mentalidade de Crescimento: A Chave para o Sucesso Pessoal e Organizacional em Tempos de Mudança
Em continuidade: Da Resistência à Inovação - agora Parte IIIA proposta hoje é explorar como a mentalidade influencia diretamente o desempenho individual e coletivo, destacando a diferença entre mentalidade fixa e de crescimento com base nos estudos de Carol Dweck e Albert Bandura. Apresenta dados atualizados sobre os impactos da adaptabilidade em ambientes empresariais, inclui infográfico exclusivo e depoimentos de empresas que aplicaram esses conceitos para alcançar melhores resultados.   Para se situar melhor Em um cenário de transformações aceleradas, a capacidade de adaptação e a mentalidade com que indivíduos e organizações enfrentam desafios tornaram-se diferenciais competitivos essenciais. Conforme Dweck (2006), a mentalidade influencia a forma como as pessoas lidam com fracassos, aprendizados e mudanças. Compreender e desenvolver a mentalidade de crescimento é uma estratégia vital para evolução organizacional.   Mentalidade Fixa x Mentalidade de Crescimento Carol Dweck (2006) define mentalidade fixa como a crença de que habilidades são estáticas, enquanto a mentalidade de crescimento reconhece que competências podem ser aprimoradas com esforço e aprendizado. Estudos de neuroimagem (DOIDGE, 2007) reforçam que o cérebro humano mantém plasticidade ao longo da vida, possibilitando a formação de novas conexões sinápticas.   Uma frase que nos ajuda a compreender melhor. “Você não é o que aconteceu com você, mas o que decide fazer a partir disso.”   Infográfico: Mentalidade Fixa x Mentalidade de Crescimento Característica Mentalidade Fixa Mentalidade de Crescimento Crença central Talentos são imutáveis Habilidades podem ser desenvolvidas Reação a desafios Evita desafios Enfrenta desafios com entusiasmo Resposta a erros Desmotiva-se facilmente Vê erros como oportunidades de aprendizado Feedback Enxerga críticas como ataque pessoal Utiliza feedback para melhorar Dados atuais Segundo a McKinsey (2024), 47% das empresas que estimularam mentalidade de crescimento aumentaram produtividade em projetos estratégicos. Fonte: dados extraídos no estudo 06/2025.   Crenças Limitantes e Autoeficácia Bandura (1986) introduziu o conceito de autoeficácia, mostrando que a confiança na própria capacidade é determinante para a ação. Crenças limitantes, como “não sou bom em números”, restringem o potencial individual ao consolidar narrativas internas que justificam a estagnação.   Alguns Cases de Empresas Da Case Google: A Google implementou programas como o “Grow with Google”, que estimulam mentalidade de crescimento entre líderes e equipes técnicas, incentivando experimentação e aprendizado constante. Resultado: aumento de 40% no índice de inovação em equipes envolvidas (Google Diversity Report, 2023).   Da Microsoft: Satya Nadella, CEO da Microsoft, declarou em 2020 que “adotar a mentalidade de crescimento foi a chave para nossa transformação cultural”. Desde 2014, quando o programa “Growth Mindset at Microsoft” foi lançado, a receita anual da empresa cresceu mais de 200%, reforçando a importância da mudança de mentalidade.   Uma frase que nos ajuda a compreender melhor. “Empresas que mudam processos evoluem. As que mudam a mentalidade, lideram.”   A Mentalidade na Liderança Organizacional No ambiente empresarial, a liderança baseada em escuta ativa e colaboração é fundamental para cultivar cultura de crescimento. Empresas com líderes que incentivam a experimentação apresentam maior inovação e engajamento. Segundo o relatório Global Leadership Forecast 2023 (DDI), apenas 14% dos líderes se consideram preparados para liderar em um mundo em constante mudança.   Considerações A mentalidade de crescimento é mais do que uma vantagem competitiva: é uma necessidade para prosperar em um mundo incerto e dinâmico. Investir no desenvolvimento pessoal e em lideranças capazes de transformar mentalidades contribui para ambientes inovadores, resilientes e preparados para os desafios do futuro.   Referências BANDURA, Albert. Social foundations of thought and action: A social cognitive theory. 1986. DWECK, Carol S. Mindset: A nova psicologia do sucesso. 2006. DOIDGE, Norman. O cérebro que se transforma. 2007. McKinsey & Company. The State of Organizations 2024. DDI. Global Leadership Forecast 2023. Google. Diversity Annual Report 2023. World Economic Forum. Future of Jobs Report 2023.  Dal Piva, A R



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