Como aplicar o método Agile Método Agile de Gestão Administrativa:
Alaxendro Rodrigo
Terça-feira, 06 de Agosto de 2024


Princípios-Chave:

1.       Iteração e Incremento.

2.       Colaboração Multidisciplinar.

3.       Feedback Contínuo.

4.       Priorização Baseada em Valor.

5.       Empoderamento e Autonomia.

6.       Melhoria Contínua.



      Implementação Prática:

   1. Divisão do trabalho em iterações menores e entregas incrementais.

   2. Composição de equipes multidisciplinares e comunicação aberta.

   3. Realização de reuniões regulares de feedback e ajustes de curso.

   4. Priorização de atividades com base no valor agregado.

   5. Capacitação das equipes para tomar decisões e resolver problemas autonomamente.

   6. Realização de retrospectivas para identificar oportunidades de melhoria.


 

Benefícios:

a)       Maior agilidade e flexibilidade.

b)      Eficiência na entrega de resultados.

c)       Melhoria da qualidade e satisfação dos clientes internos e externos.

d)      Inovação e engajamento dos colaboradores.

e)      Adaptação rápida às mudanças de mercado e necessidades organizacionais.

 


Livros:

Scrum: A Arte de Fazer o Dobro do Trabalho na Metade do Tempo, por Jeff Sutherland - Este livro explora os princípios do Scrum, uma metodologia Agile amplamente utilizada, e como ela pode ser aplicada além do desenvolvimento de software, incluindo áreas administrativas.

 

Lean Enterprise: How High Performance Organizations Innovate at Scale ,por Jez Humble, Joanne Molesky e Barry O'Reilly - O livro aborda como as organizações podem adotar práticas Lean e Agile em toda a empresa, incluindo áreas administrativas, para promover a inovação e a agilidade.

Voltar
Confira as Últimas Notícias
09/11/2024 - Realizando a gestão de processos com a metodologia Agile
Relembrando Agile é uma metodologia de gestão de projetos, especialmente usada em desenvolvimento de software, mas aplicável em diversos tipos de projetos. O Agile prioriza a flexibilidade, colaboração, resposta rápida a mudanças e entregas contínuas.   Esses detalhes são o foco inicial para sua aplicação do Método Agile   a. Avaliação de Necessidades e Objetivos: a)       Mapeie problemas e necessidades. b)      Defina objetivos claros e mensuráveis (SMART). c)       Alinhe com os stakeholders para validar e ajustar o escopo do projeto.   b. Formação de uma Equipe Agile: a)       Selecione membros com habilidades complementares. b)      Defina papéis claros na equipe. c)       Realize treinamento inicial em Agile e integração dos membros.FonFonte: Adaptado do método Agile, por DAL PIVA, 2024.   Entendimento e Preparação, foque nas duas subetapas:    1. Entendimento e Preparação a. Passos para iniciar a avaliação de Necessidades e Objetivos: ü  Identificação de Problemas e Necessidades, fazendo um diagnóstico geral. ü  Realize uma análise inicial para entender os principais problemas que precisam ser resolvidos. ü  Defina claramente quais são as necessidades do negócio e dos clientes, documentando-as em detalhes.    b. Definição de Objetivos Claros: ü  Estabeleça objetivos específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido (SMART). ü  Relacione os objetivos com os resultados esperados para alinhar a direção do trabalho do time ágil.      c. Alinhamento com as Partes Interessadas: ü  Envolva stakeholders para garantir que todos estejam na mesma página sobre o escopo, objetivos e expectativas do projeto. ü  Obtenha feedback inicial para ajustar o foco do projeto, se necessário.   2. Formação de uma Equipe Agile a. Seleção de Membros da Equipe: Ø  Escolha pessoas com diferentes habilidades e conhecimentos, essenciais para o projeto. Ø  A equipe deve ser pequena o suficiente para ser ágil, mas diversificada para atender a diferentes demandas (geralmente 5-9 membros).      b. Definição de Papéis na Equipe: Ø  Identifique papéis-chave, como Product Owner, Scrum Master (ou facilitador ágil) e desenvolvedores. Ø  Esclareça as responsabilidades de cada membro para evitar sobreposição de funções e garantir agilidade.    c. Treinamento e Integração: Ø Ofereça um treinamento inicial sobre o Método Agile, frameworks (ex.: Scrum, Kanban) e ferramentas de colaboração. Ø Realize dinâmicas de integração para fortalecer o relacionamento e a comunicação entre os membros da equipe.   Essas etapas são fundamentais para assegurar um início forte e coeso na implementação do Método Agile.
28/10/2024 - A Saga do Emprego: Transformando Desafios em Oportunidades
"Vivo em um mundo cruel, não consigo colocação. Deixei meu currículo em várias empresas, ninguém me chama. Estudei tanto e ainda assim não consigo nenhum trabalho. Não valorizam meu conhecimento. Tenho potencial para mais, mas não sou reconhecido. No meu emprego, não aproveitam minhas habilidades." Já se deparou com essas expressões?   Essas frases parecem títulos de episódios da saga em busca do trabalho ideal, onde o protagonista enfrenta uma nova barreira a cada capítulo. O público, cúmplice de sua jornada, torce para que ele supere os desafios e espera, por vezes, por um milagre ou a chegada de um personagem que atenda a seus pedidos. Brincadeiras à parte, essa "saga" é uma metáfora para a realidade de muitos que tentam se estabelecer no mercado de trabalho e alcançar realização profissional.   A Busca pela Realização Profissional   A busca pela realização profissional é uma das maiores inquietações do ser humano. Ela está diretamente ligada à independência financeira e à satisfação pessoal de fazer aquilo que verdadeiramente o motiva. No entanto, alcançar o equilíbrio entre “realização profissional” e “fazer o que se gosta” envolve desafios diários, como o dinamismo do mercado de trabalho, a escolha da carreira e, principalmente, a capacidade de desenvolver as habilidades necessárias para se destacar.   O Conceito de Empregabilidade   Mas o que é empregabilidade e por que ela é tão importante? Especialistas e autores têm se debruçado sobre o tema, destacando sua relevância diante das transformações globais e do surgimento de novas funções — algumas impulsionadas pela inovação, outras pela reestruturação dos negócios.   A empregabilidade se refere à capacidade de um profissional evoluir em sua carreira e manter-se relevante em um mercado que se transforma rapidamente. Com o avanço tecnológico e a digitalização dos processos, muitas das funções que conhecemos estão desaparecendo ou sendo radicalmente modificadas. Nesse contexto, o profissional que está atento às mudanças tem maior chance de se manter competitivo e empregado.   Estudos recentes indicam que cerca de 65% das crianças que estão entrando na escola hoje trabalharão em empregos que ainda não existem. Isso demonstra a velocidade com que o mercado de trabalho está se transformando, exigindo que os profissionais estejam sempre atualizados e preparados para as mudanças que estão por vir.   A Inovação e o Novo Profissional   O profissional do futuro não será apenas aquele que possui habilidades técnicas, mas sim aquele que sabe inovar, adaptar-se e manter-se atualizado frente às mudanças. Quem tem essa mentalidade não apenas se destaca, mas se torna agente ativo das transformações. Ele se posiciona como indispensável para as empresas, que buscam cada vez mais pessoas capazes de liderar processos inovadores e de lidar com a complexidade do mundo moderno.   Para se destacar no mercado, é preciso mais do que apenas estar disponível. É necessário criatividade, habilidades interpessoais, capacidade de adaptação e foco nas metas de sua carreira. Ter uma mentalidade aberta à inovação é essencial para enfrentar os desafios de um mercado em constante transformação.   O Impacto da Empregabilidade na Vida Profissional   Se trabalhada de forma estratégica, a empregabilidade pode impactar de maneira significativa a vida profissional. O desenvolvimento de habilidades, a aquisição de novos conhecimentos e o aprimoramento contínuo fortalecem a segurança no ambiente de trabalho, aumentam a autoconfiança e trazem motivação para enfrentar os desafios.   Estudos demonstram que indivíduos que investem em suas habilidades e estão abertos a novas oportunidades têm até 30% mais chances de se manterem empregados em tempos de crise econômica. Além disso, esses profissionais tendem a alcançar posições de liderança com mais facilidade, devido à capacidade de inovar e se adaptar.   Novas Funções e Oportunidades   É fato que muitas das funções tradicionais estão desaparecendo, mas, por outro lado, novos cargos estão surgindo, com remunerações cada vez mais diversificadas. A inovação está abrindo portas para áreas que, até pouco tempo atrás, eram inimagináveis. A decisão de aproveitar essas oportunidades está nas mãos de cada um.   Preparando-se para o Futuro   Mas, se você ainda não alcançou esse nível de empregabilidade, como se preparar para o futuro? Se está iniciando no mercado de trabalho ou está no seu primeiro emprego, algumas dicas podem ajudá-lo a se organizar para conquistar segurança profissional: 1. Desenvolva suas competências: Invista em habilidades que o diferenciem no mercado. 2. Seja proativo: Antecipe-se aos problemas e busque soluções criativas. 3. Cultive bons relacionamentos: Seja educado, saiba ouvir, tenha opiniões embasadas e respeite as diferenças. 4. Seja independente, confiante e motivado: Esses traços são essenciais para o crescimento pessoal e profissional.   Se ainda não possui essas qualidades, este é o momento de começar a sua “saga” em busca da empregabilidade. Conhecer seus pontos fortes e reconhecer áreas que precisam de melhoria é um passo indispensável para o autodesenvolvimento. Proatividade e iniciativa farão uma diferença significativa em relação à concorrência.
20/10/2024 - Gestão da Qualidade: Superando Barreiras e Quebrando Paradigmas nas Organizações
A administração que desconsidera a teoria da qualidade corre sérios riscos ao tentar implementar e melhorar programas de qualidade. Segundo Deming (1990, p. 73), “a experiência, sem o auxílio da teoria, nada ensina à administração sobre o que fazer para melhorar a qualidade e a competitividade, nem como fazê-lo”. Isso destaca a importância de uma abordagem estruturada, embasada em conhecimento teórico e prático, para alcançar resultados sólidos.   Para Deming, o entendimento por parte de gestores e colaboradores deve ocorrer por meio de um processo gradativo de desenvolvimento de programas, ferramentas e práticas de qualidade. Esse processo é essencial para melhorar o desempenho no trabalho e, consequentemente, aumentar a competitividade dos produtos e serviços da organização. Ele também ressalta a necessidade de compartilhar o conhecimento da qualidade entre todos os níveis da organização, superando as barreiras de integração nas ações e práticas de gestão da qualidade.   O rompimento desses paradigmas trará melhorias não apenas ao ambiente de trabalho, mas também à qualidade dos produtos, serviços e, especialmente, às relações interpessoais dentro da empresa. A adoção de programas de qualidade, quando aplicada de maneira eficiente nos setores produtivos, tende a aumentar a motivação dos colaboradores, gerando um impacto direto no alcance dos objetivos planejados. A busca contínua pela qualidade é, portanto, uma resposta contemporânea aos desafios e conflitos ainda presentes tanto no ambiente organizacional quanto social.   A qualidade, enquanto política de controle e monitoramento sistemático, deve estar presente em todos os setores produtivos. O grau de comprometimento dos colaboradores pode ser medido por meio de indicadores como taxa de retrabalho, tempo médio de produção e nível de satisfação dos clientes. Esses indicadores revelam, de maneira concreta, os efeitos positivos de uma gestão da qualidade eficiente (Slack, 2005).   Ao reduzir a resistência à mudança comportamental, a indústria pode desenvolver uma estratégia mais robusta e inclusiva, que envolva colaboradores de todos os níveis hierárquicos na adoção de práticas de qualidade. A integração entre equipe e gestão fomenta um desenvolvimento contínuo, alterando comportamentos e criando um ambiente propício à inovação. Nesse contexto, a taxa de adesão às mudanças de processos pode ser um indicador eficaz de sucesso.   Por fim, o objetivo central é criar mecanismos de avaliação e melhoria contínua da qualidade nos processos produtivos. Para tanto, indicadores como o Índice de Eficiência Global de Equipamentos (OEE) e o Índice de Conformidade de Processos podem ser úteis para monitorar a eficácia das mudanças implementadas, garantindo que as melhorias nas atividades executadas sejam mensuráveis e consistentes ao longo do tempo (Deming, 1990).   Indicadores sugeridos: 1. Taxa de retrabalho: Mede a quantidade de retrabalho necessário devido a erros de qualidade. Menores taxas indicam melhoria na eficiência. 2. Tempo médio de produção: A redução desse tempo reflete melhorias na eficiência e na produtividade, promovidas pelas práticas de qualidade. 3. Nível de satisfação dos clientes: Avalia a percepção externa sobre a qualidade dos produtos ou serviços. 4. Taxa de adesão às mudanças de processos: Mede o quanto os colaboradores aceitam e aplicam as novas práticas de qualidade implementadas. 5. Índice de Eficiência Global de Equipamentos (OEE): Mede o desempenho de máquinas e equipamentos, considerando disponibilidade, desempenho e qualidade. 6. Índice de Conformidade de Processos: Avalia a conformidade dos processos produtivos em relação aos padrões estabelecidos.  
07/10/2024 - Tenho um Sonho e Quero Empreender... Como?
Essa afirmação é feita por muitos brasileiros que sonham com a independência profissional, seja para ter seu próprio negócio ou para dar um upgrade em sua condição financeira. Porém, uma dúvida comum surge: por onde começar?   Independente da atividade que representa o seu sonho, é indispensável primeiro conhecer a si mesmo. O autoconhecimento é o ponto de partida para qualquer jornada empreendedora. Algumas perguntas fundamentais podem ajudar nesse processo: - O que eu realmente desejo alcançar com esse empreendimento? - Quais habilidades ou conhecimentos já possuo e quais ainda preciso desenvolver? - Estou preparado para lidar com incertezas e desafios financeiros? - Tenho clareza sobre o mercado em que desejo atuar?   Esses questionamentos são essenciais para estruturar a realidade do seu sonho. É preciso identificar se você possui traços ou habilidades que possam contribuir para a criação de um caminho mais seguro. Para isso, reflita sobre suas ações nos últimos meses ou anos. O que você fez de concreto nesse período? Como você lidou com essas atividades do início ao fim?   Outro ponto importante é observar as conquistas que você obteve em atividades anteriores. Pergunte-se:  - Quais foram as vitórias que obtive ao realizar essas ações?  - De que maneira essas conquistas impactaram minha rotina?  - Fui capaz de replicar esses sucessos em outras áreas?   Essas reflexões ajudam a identificar padrões de comportamento que podem estar diretamente ligados ao seu sonho de empreender. Se as respostas indicarem características alinhadas ao perfil empreendedor, é um ótimo sinal de que você está no caminho certo.   Superando Desafios e Tomando Decisões Informadas   Empreender é, por natureza, um desafio constante. O caminho para o sucesso é repleto de obstáculos, mas também de oportunidades. A chave está em identificar esses desafios, seja no planejamento financeiro, na gestão do tempo ou na tomada de decisões, e enfrentá-los com a mentalidade certa. Uma estratégia valiosa é registrar suas respostas e reflexões ao longo do processo. Isso permitirá que você revise periodicamente suas ideias e faça ajustes sempre que necessário.   Cada pequeno passo dado em direção ao seu sonho traz aprendizados valiosos. Portanto, faça questão de avaliar suas conquistas, mesmo que pequenas, pois elas indicam o que realmente vale a pena e ajudam a alinhar sua trajetória com seus objetivos pessoais.   Dados e Índices que Complementam a Jornada Empreendedora Para complementar sua busca pelo sucesso, é fundamental estar atento aos indicadores econômicos que impactam diretamente o empreendedorismo no Brasil. Aqui estão alguns dados relevantes para monitorar:   Índice de Mortalidade de Empresas: Segundo o SEBRAE, aproximadamente 29% das micro e pequenas empresas fecham as portas nos primeiros dois anos de operação. Entender as causas dessa mortalidade ajuda a evitar erros comuns. Ambiente de Negócios no Brasil: De acordo com o ranking "Doing Business" do Banco Mundial, o Brasil ocupa a 124ª posição em facilidade de fazer negócios (de 190 países). Estar ciente das barreiras burocráticas e tributárias é crucial para o planejamento. Empreendedorismo por Necessidade vs. Oportunidade: No Brasil, cerca de 40% dos empreendedores atuam por necessidade (por falta de emprego), enquanto 60% empreendem por oportunidade, conforme dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Inovação e Tecnologia: Empresas que adotam inovações tecnológicas têm maiores chances de sucesso. Um levantamento do IBGE mostra que apenas 33,6% das empresas brasileiras inovam em produtos ou processos. Buscar inovação pode ser um diferencial competitivo.   O Caminho do Empreendedorismo Ser empreendedor é se realizar buscando algo que tenha significado em sua vida, algo que vale a pena arriscar. No entanto, lembre-se sempre de calcular os riscos e estar comprometido com sua realização pessoal. Empreender não é apenas sobre ter sucesso financeiro, mas também sobre crescimento pessoal e profissional. Por isso, ao trilhar essa jornada, alinhe seu sonho às suas habilidades, e esteja sempre disposto a aprender, ajustar e evoluir.
16/09/2024 - Agile e sua utilização
O que é o Agile?   Agile é uma metodologia de gestão de projetos, especialmente usada em desenvolvimento de software, mas aplicável em diversos tipos de projetos. O Agile prioriza a flexibilidade, colaboração, resposta rápida a mudanças e entregas contínuas. Ao contrário de metodologias mais tradicionais, como o modelo Waterfall, onde o desenvolvimento ocorre em fases lineares, no Agile os projetos são divididos em pequenas etapas chamadas iterações ou sprints.   Principais Conceitos do Agile   1. Iterações (Sprints): Períodos curtos de desenvolvimento, normalmente de 2 a 4 semanas, onde uma parte específica do projeto é desenvolvida e apresentada. No final de cada sprint, há uma revisão para garantir que o produto esteja funcionando conforme esperado.   2. Colaboração: O Agile promove uma comunicação constante entre as equipes de desenvolvimento, gestão, stakeholders e clientes. Feedback rápido e contínuo permite ajustes conforme necessário, garantindo que o projeto esteja alinhado com as expectativas e mudanças.   3. Entrega Contínua: Um dos princípios principais é a entrega contínua de incrementos do produto final. Isso permite que o cliente veja resultados rapidamente e a equipe possa ajustar o curso do projeto conforme necessário.   4. Flexibilidade: O Agile é altamente adaptável e está preparado para mudanças. Se novos requisitos surgirem, a equipe pode ajustar o plano de forma a incorporá-los, sem comprometer o progresso do projeto.   5. Scrum: Um dos frameworks mais populares dentro da metodologia Agile é o Scrum, que organiza o trabalho em sprints e distribui responsabilidades entre: ü  Product Owner (responsável por definir as funcionalidades do produto); ü  Scrum Master (facilitador da equipe); e ü  Desenvolvedores (os responsáveis pela criação do produto).   Benefícios do Agile   1. Maior qualidade no produto: Testes contínuos e ajustes rápidos permitem que o produto seja corrigido e melhorado a cada iteração.   2. Entrega mais rápida: Com a produção de incrementos utilizáveis do produto em curtos períodos, a equipe consegue mostrar resultados rapidamente.   3. Maior satisfação do cliente: Como o cliente está constantemente envolvido no processo e vê o progresso, isso leva a um maior nível de satisfação, uma vez que suas expectativas são atendidas e podem ser ajustadas ao longo do tempo.   4. Risco reduzido: A entrega contínua e o feedback constante ajudam a detectar erros cedo e evitar grandes falhas no final do projeto.Esse modelo pode ser personalizado conforme as necessidades específicas da sua organização ou projeto.
05/09/2024 - O preço de venda e os negócios
Muito importante para uma empresa, que é a formação do preço de venda. Poucos empresários que se preocupam com a formação dos preços de venda, utilizando como argumento que o mercado os determina que o governo já os define, que seguem a concorrência. Existem casos de empresários que colocam o preço por dedução.   Todas as variáveis são importantes, claro, mas se não avaliar os componentes do preço, calcular os custos e despesas corretamente, mesmo que o mercado defina o preço, não há como saber se está obtendo resultados positivos das vendas efetuadas.   Então é importante calcular os componentes do preço para: 1.    Manter-se competitivo: ao elaborar os preços, devem ser observados os valores praticados pelo mercado em produtos similares e a capacidade de poder manter a competitividade da empresa.   2.    Cobrir custos e despesas: o preço de venda deve ser suficiente para cobrir custos e despesas. Por isso, apurar corretamente todos os elementos que compõem os custos da empresa é fundamental. Muitas empresas apuram alguns custos principalmente os diretamente ligados aos produtos vendidos e não incluem a participação dos custos fixos e as despesas administrativas e depois vendem e não conseguem “enxergar” os resultados.   3.    Gerar lucro: o objetivo das empresas é a geração de lucro e toda a sua estrutura é montada para esse fim. Por isso, é importante calcular os componentes do preço e avaliar se esses valores praticados garantem a obtenção de lucro.   4.    Possibilitar o crescimento da empresa: se a empresa calcula os preços adequadamente, pode gerar lucro e isso possibilita seu crescimento e desenvolvimento, além de garantir a sustentabilidade do negócio.   Entender os termos que serão utilizados no estudo dos custos de cada negócio. Para formar o preço de venda, torna-se necessário conhecer os preços médios de mercado e alguns conceitos, como diferenciar, gastos, custos, despesas, desembolso e investimentos.   Gastos: todo o sacrifício financeiro que a empresa arca para conseguir ter o produto ou serviço. Exemplos: compra de matéria-prima e gastos com salários.   Custos: são os gastos relativos a bens e serviços utilizados para produzir/fabricar outros bens e serviços que serão vendidos. Exemplo já citado, a matéria-prima.   Despesas: reportam aos gastos que são consumidos direta ou indiretamente para a realização de receitas dos produtos ou serviços comercializados. Exemplos: as comissões sobre as vendas, honorários, aluguel e outros.   Desembolso: é o pagamento da aquisição de um bem ou serviço, que normalmente ocorre durante ou após uma compra.   Investimentos: são todos os gastos ativados em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. Exemplo de circulantes: estoques de matérias-primas e produtos para revenda e de permanentes: máquinas, instalações e equipamentos.   Não se deve apenas calcular o preço de venda dos produtos. É preciso mais. Para se ter lucro na empresa, é preciso gerenciar os custos, calcular corretamente o custo de produção e comparar os preços praticados com a concorrência.   Agora temos que entender composição de custo fixo e custo variável: 1.  Custos fixos: são aqueles que não se alteram, eles existem independentemente se no mês ocorreu ou não vendas/receitas. Exemplos: aluguéis, pró-labore, salários; 2. Custos variáveis: são aquele que estão diretamente ligadas as vendas/receitas que ocorreu no mês, exemplos: custo da mercadoria vendida, impostos e comissões; 3. Os custos fixos e variáveis: surgem de a necessidade de uma empresa obter receitas, ou simplesmente pela necessidade de disponibilizar seus serviços. Desse modo, as despesas são classificadas em função das áreas onde ocorrem variar ou não em função do volume de receitas do período. Comparar os preços com o mercado significa fazer uma pesquisa detalhada de preços, avaliando o potencial do mercado, a sua posição estratégica, bem como determinar a fatia de mercado que pretende atingir.        Benefícios Extras             Lucro                             Custo   Preço   Valor Figura: custo, preço e valor É necessário saber por que a concorrência está praticando determinada política de preços e se os preços definidos são fruto de uma estrutura de custos menor ou de uma estratégia deliberada frente ao mercado. A percepção dos consumidores pode ser o fator de maior subjetividade na definição dos preços de venda porque as opiniões de valor dos clientes podem ter pouca ou nenhuma relação com o custo da mercadoria ou com o preço cobrado pela concorrência. Crédito da Imagem:  Designed by Rawpixel.com Referências Bibliográficas: ü  PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade de custos: Teoria, Prática, Integração com Sistemas de Informações (ERP). São Paulo: Cengage Learning, 2015. ü  MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2010 ü  DUTRA, René Gomes. Custos uma abordagem prática. 7ª ed. São Paulo: Atlas 2010. ü  CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.   



Desenvolvido por:

Copyright © 2024 AFinanceiro - Todos os direitos reservados.