Em meus estudos, fiz muitos apontamentos nos últimos anos que apontam para uma pequena, mas significativa, evolução das empresas brasileiras no que diz respeito às melhorias das práticas e técnicas utilizadas no dia a dia.
Essas ações passaram a compor o contexto organizacional e se
tornaram um diferencial importante para a sustentabilidade e a competitividade
no mundo dos negócios.
A qualidade de vida no trabalho (QVT) evolui com base em
conceitos, teorias e diferentes épocas. Considerando a influência exercida por
esses três fatores, além de outras circunstâncias oriundas do contexto
organizacional, é possível traçar um perfil de análise das práticas adotadas
pelas organizações voltadas à melhoria da QVT.
Compreende-se que as práticas e técnicas utilizadas pelas empresas são, em sua maioria, efetivas e contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores.
Essa satisfação reflete
diretamente nas atividades desenvolvidas, gerando um produto final mais
qualificado e competitivo.
Dá-se especial ênfase às oportunidades oferecidas pelas empresas, tanto no contexto interno — como a rotação de funções e a autonomia nas decisões — quanto no ambiente externo, através de treinamentos, palestras, cursos e outros recursos que promovam a especialização do capital humano.
Essas
iniciativas fortalecem a capacitação dos colaboradores, promovendo não apenas o
crescimento profissional, mas também o engajamento e a satisfação pessoal.
Em uma perspectiva mais ampla, segundo Sánchez (2001), as práticas organizacionais voltadas à melhoria da QVT contribuem para a definição de metas e objetivos claros a serem seguidos por todos.
Nesse contexto, é
possível trabalhar a autoestima e a motivação em momentos tanto de sucesso
quanto de fracasso, criando a resiliência necessária para superar barreiras e
dificuldades em diferentes situações vividas dentro da organização.
Indicadores atuais mostram que a satisfação com a qualidade de vida no trabalho está diretamente relacionada à produtividade e ao bem-estar dos colaboradores.
De acordo com o Relatório Global de Bem-Estar no Trabalho da
Gallup (2022), empresas com altos níveis de engajamento dos colaboradores
apresentaram um aumento de 23% na produtividade e uma redução de 18% na
rotatividade. Além disso, a pesquisa "State of the Global Workplace"
destacou que ambientes de trabalho saudáveis resultam em até 41% menos ausências
por motivos de saúde.
Como continuidade do estudo, recomenda-se a realização de pesquisas internas que identifiquem os pontos mais frágeis relacionados à qualidade de vida no trabalho.
Esse levantamento permite que as organizações
aprimorem e desenvolvam suas práticas, gerando benefícios tanto para os
colaboradores quanto para os clientes. Investir na QVT é investir em
sustentabilidade, produtividade e no crescimento de uma organização mais
competitiva e saudável.
Referências