Em continuidade: Da Resistência à Inovação - agora Parte III
A proposta hoje é explorar como a mentalidade influencia
diretamente o desempenho individual e coletivo, destacando a diferença entre
mentalidade fixa e de crescimento com base nos estudos de Carol Dweck e Albert
Bandura.
Apresenta dados atualizados sobre os impactos da
adaptabilidade em ambientes empresariais, inclui infográfico exclusivo e
depoimentos de empresas que aplicaram esses conceitos para alcançar melhores
resultados.
Para se
situar melhor
Em um cenário de transformações aceleradas, a capacidade de
adaptação e a mentalidade com que indivíduos e organizações enfrentam desafios
tornaram-se diferenciais competitivos essenciais.
Conforme Dweck (2006), a mentalidade influencia a forma como
as pessoas lidam com fracassos, aprendizados e mudanças. Compreender e
desenvolver a mentalidade de crescimento é uma estratégia vital para evolução
organizacional.
Mentalidade
Fixa x Mentalidade de Crescimento
Carol Dweck (2006) define mentalidade fixa como a crença de
que habilidades são estáticas, enquanto a mentalidade de crescimento reconhece
que competências podem ser aprimoradas com esforço e aprendizado.
Estudos de neuroimagem (DOIDGE, 2007) reforçam que o cérebro
humano mantém plasticidade ao longo da vida, possibilitando a formação de novas
conexões sinápticas.
Uma frase que nos ajuda a compreender melhor.
“Você não é o que
aconteceu com você, mas o que decide fazer a partir disso.”
Infográfico:
Mentalidade Fixa x Mentalidade de Crescimento
Característica |
Mentalidade Fixa |
Mentalidade de Crescimento |
Crença central |
Talentos são imutáveis |
Habilidades podem ser desenvolvidas |
Reação a desafios |
Evita desafios |
Enfrenta desafios com entusiasmo |
Resposta a erros |
Desmotiva-se facilmente |
Vê erros como oportunidades de aprendizado |
Feedback |
Enxerga críticas como ataque pessoal |
Utiliza feedback para melhorar |
Dados atuais |
Segundo a McKinsey (2024), 47% das empresas que
estimularam mentalidade de crescimento aumentaram produtividade em projetos
estratégicos. |
Fonte: dados extraídos no estudo 06/2025.
Crenças
Limitantes e Autoeficácia
Bandura (1986) introduziu o conceito de autoeficácia,
mostrando que a confiança na própria capacidade é determinante para a ação.
Crenças limitantes, como “não sou bom em números”, restringem o potencial
individual ao consolidar narrativas internas que justificam a estagnação.
Alguns Cases de Empresas
Da Case Google:
A Google implementou programas como o “Grow with Google”,
que estimulam mentalidade de crescimento entre líderes e equipes técnicas,
incentivando experimentação e aprendizado constante. Resultado: aumento de 40%
no índice de inovação em equipes envolvidas (Google Diversity Report, 2023).
Da Microsoft:
Satya Nadella, CEO da Microsoft, declarou em 2020 que
“adotar a mentalidade de crescimento foi a chave para nossa transformação
cultural”. Desde 2014, quando o programa “Growth Mindset at Microsoft”
foi lançado, a receita anual da empresa cresceu mais de 200%, reforçando a
importância da mudança de mentalidade.
Uma frase que nos ajuda a compreender melhor.
“Empresas que mudam processos evoluem. As que mudam a
mentalidade, lideram.”
A Mentalidade na Liderança Organizacional
No ambiente empresarial, a liderança baseada em escuta ativa
e colaboração é fundamental para cultivar cultura de crescimento. Empresas com
líderes que incentivam a experimentação apresentam maior inovação e
engajamento.
Segundo o relatório Global Leadership Forecast 2023 (DDI),
apenas 14% dos líderes se consideram preparados para liderar em um mundo em
constante mudança.
Considerações
A mentalidade de crescimento é mais do que uma vantagem
competitiva: é uma necessidade para prosperar em um mundo incerto e dinâmico.
Investir no desenvolvimento pessoal e em lideranças capazes de transformar
mentalidades contribui para ambientes inovadores, resilientes e preparados para
os desafios do futuro.
Referências